sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Menino Gustavo que caiu ou foi jogado do apartamento carregava uma mochila nas costas

O vizinho do primeiro andar do prédio do menino Gustavo Souza Storto disse em depoimento que foi o primeiro a chegar ao local onde a criança caiu durante a madrugada desta quinta-feira (17). Ele disse que ouviu um barulho e desceu até o andar térreo do local. Lá, ele encontrou o corpo do menino, que estava usando tênis. Ao lado, tinha uma mochila que a criança estava, provavelmente, carregando.
O porteiro do prédio que fica em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, também prestou depoimento. Ao sair da delegacia, ele não quis falar com a imprensa por medo perder emprego.
O pai do menino foi até o IML (Instituto Médico Legal) para reconhecer o corpo do filho por volta das 8h30. Ele acredita na possibilidade de a morte de Gustavo ter sido um acidente.
A mãe do menino, a famacêutica Juliana Souza Storto, de 33 anos, disse à Polícia Civil que tinha deixado o filho dormindo em sua cama para buscar o namorado, o empresário Márcio de Souza Ferreira, de 27 anos, na estação de trem Morumbi, na capital. Quando voltou, teria observado que todas as luzes da casa estavam acesas.
Ainda segundo a versão da mãe, quando ela chegou ao banheiro, teria visto duas cadeiras empilhadas e encostadas na parede, perto da janela. Lá embaixo, no térreo, viu a movimentação de moradores e policiais ao lado do corpo do filho.
O casal mostrou para a polícia os celulares e as mensagens que foram trocadas antes de Juliana sair para buscar Márcio na estação. Uma perícia vai apurar se a versão dos dois é verdadeira. O prédio tem várias câmeras de segurança que podem ajudar na investigação.
Vizinhos deram outra versão para o caso. Eles falaram que ouviram uma briga entre o casal, que teria gritado antes de a criança cair. Moradores falaram que viram um “vulto” passando pela janela e, depois, olharam para baixo, onde estava o menino. A vítima já estava morta quando a polícia chegou ao local. O corpo tinha sérias fraturas no rosto e na cabeça.
Os porteiros contaram que, na hora da queda, muitos condôminos interfonaram para a portaria relatando o ocorrido. Os funcionários também disseram que ninguém que estava no apartamento interfonou para avisar o suposto acidente. Até o momento, a polícia já ouviu nove pessoas.

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